terça-feira, 31 de maio de 2011

PRECE - Caue Alves

Fiz uma prece para você!
para que se fortaleça
e nunca se esqueça
que vai ser para sempre...
o que vivemos e aprendemos
e são as nossas atitudes
que nos diz quem somos
por mais que seja pequeno!

Fiz uma prece para você!
para que cada dia seja melhor
para que você acorde mais feliz...
e sorria ao menos uma vez ao dia
esqueça as tristezas!
transforme seus sonhos...
a realidade é só concequencia

Fiz uma prece para você!
lembrando de cada momento juntos
a cada abraço apertado...
em cada luar de céu estrelado
lembrando de cada sorriso cativante
e um olhar que me ipnotiza!
em um surgimento de uma lagrima
no momento de uma despedida....
Fiz uma prece para você!







O poema faz parte de uma série de composições do Caue. Acho esse especialmente lindo e quis postar aqui pra compartilhar com vocês...

PRECE - Caue Alves

Fiz uma prece para você!
para que se fortaleça
e nunca se esqueça
que vai ser para sempre...
o que vivemos e aprendemos
e são as nossas atitudes
que nos diz quem somos
por mais que seja pequeno!

Fiz uma prece para você!
para que cada dia seja melhor
para que você acorde mais feliz...
e sorria ao menos uma vez ao dia
esqueça as tristezas!
transforme seus sonhos...
a realidade é só concequencia

Fiz uma prece para você!
lembrando de cada momento juntos
a cada abraço apertado...
em cada luar de céu estrelado
lembrando de cada sorriso cativante
e um olhar que me ipnotiza!
em um surgimento de uma lagrima
no momento de uma despedida....
Fiz uma prece para você!


Difícil escolher um poema predileto em meio a tantos poemas bonitos do meu irmão. Postei esse, por que dos recentes esse é o que eu mais gosto..

quinta-feira, 21 de abril de 2011

.

Pessoas se contradizem
A realidade não dizem
A cabeça fazem

Influencia exercem?
Ou apenas com sua utopia crescem?

As pessoas imaginam
E até dominam
Muitas vezes me indignam

Prejuízo trazem
E ate me fazem
Sentir dó

Refletir sobre tudo
Não ser mais um no mundo
É o que faz com que eu cresça
E me fortaleça
Pra seguir caminhando
E lutando

Rebelde com causa!


Minha rebeldia é consciente,
Não vivo conformado assistindo malhação
Como grande parte dessa nação!

Minha rebeldia é conseqüente,
Eu não sou alienado, meu país eu vou mudar!
Seja com chuva ou sol
Em cima do morro ou em frente ao mar

Sou tropa de elite
Minha missão é transformar sonho em realidade!
Sei conscientizar,
O socialismo sei aplicar
Pra que um dia essa nação volte a brilhar.

Vou arrastando toda a massa,
Mantendo a esperança
De que a desgraça
Possa um dia findar!

Briguei pro jovem poder votar,
Ter direito de opinar,
Poder eleger seu candidato aos 16.

Vou lutando,
Causando,
E até mesmo tumultuando
Pra destruir a burguesia,
Acabar com toda essa hipocrisia!

Caminhando e cantando
Vamos seguindo a canção
Pois, a juventude é um estado de espírito
E como Che já dizia temos que continuar,
Tremer de indignação por tantas injustiças!

Da unidade vai nascer a novidade,
E vamos lutar com toda a vontade
Pelo direito do pobre, do gay
Do negro, da mulher e do oprimido

Estudante eu sou
A diferença eu faço
A mão não abro
De revolução fazer!

Brasil,
Mostra tua cara!
Quero meu petróleo,
Quero ser teu sócio
Quero ver teu bem...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O outro lado do Natal


Reflexão sobre a seguinte frase: “Eu sou um símbolo da capacidade humana de abafar as tendências egoístas e más que dominam nossas vidas.” – Papai Noel



Presentes, sorrisos, carinho, famílias reunidas. É, consigo visualizar tudo isso junto e em total harmonia durante uma única ocasião – o Natal.
Parece irônico, ou melhor, é irônico ver toda a tendência egoísta que apresentamos durante 364 dias por ano ser maquiada e desculpada durante um dia.
O Natal tem como objetivo principal unir famílias, mostrar o amor que se tem uns pelos outros. Uma idéia tão linda, tão pura, porém tão falsa. Isso deveria acontecer todos os dias, não sendo preciso uma data especifica para mostrar o que deveria ser sentido. São pequenas atitudes diárias que demonstram o nosso amor, e não o dinheiro que gastamos com um presente.
Presentes, os presentes, ia me esquecendo de citar os presentes. Por que você, leitor, acho que o Natal é tão difundido pela mídia? Você acha que são todos bonzinhos e que gostam de ver famílias unidas e felizes durante uma noite?
Deveria reavaliar seus conceitos! Começar a demonstrar seu amor á seus familiares todos os dias, dar presentes pelo simples fato de vê-los felizes e se reunir sempre.
Alem disso, dia 25 de dezembro nem é citado na Bíblia – o livro considerado “sagrado” pelos cristãos, como dia do nascimento de Cristo.
Se é que Cristo realmente existiu, ele não fazia caso a bens materiais e com certeza ficaria decepcionado em saber que seu nascimento é celebrado e regado á consumismo e grandes dividas.
Enfim, fica aqui a opinião de um mero mortal sobre todo o falso espírito natalino que deveria ser desmascarado, poupar-se-ia todos os tipos de gasto desta festa consumista midiática e se criariam famílias verdadeiras (unidas pelo real amor).

Sonhos Perdidos...


Não gosto de escrever histórias, ou melhor, sou meio que acomodada. Como disse nosso louco Lobão, certo dia, em um programa de televisão: "O processo criativo nasce da necessidade de mostrar algo ao mundo." Acho que é bem isso, além de nascer também da necessidade de notas pra ser aprovado ao fim do ano [risos].
Essa história nasceu a partir da junção das duas coisas, pois se eu não tiver um exelente motivo pra escrever um texto narrativo, eu nao escreveria!
Enfim, espero que gostem...



É, hoje faz mais um ano que abri mão de minha vida insatisfatória: filhos, esposa e uma carreira promissória.
Me lembro como se fosse hoje tudo aquilo acontecendo de uma vez...
Após um longo e rotineiro dia de trabalho, chego em casa e...
-Mamãe, fui aprovada na universidade de Oxford!
-Querida, recebi outra promoção da empresa, se continuar assim em dois anos serei diretor de vendas da empresa.
É, para vocês pode parecer a vida perfeita, uma mãe não muito jovem, com uma filha de futuro promissor a frente e um marido perfeito.
Para mim não, o pior defeito de tudo aquilo era a perfeição, tudo virava rotina, não havia desafios e nada que me deixasse empolgada.
Não reclamo de John, todos seus anos ao meu lado em todas as situações provaram que ele realmente me amava e muito menos de Anne que sempre foi aplicada em seus estudos.
Mas, voltando a historia...
Resolvi ir á uma antiga livraria, do outro lado da cidade, onde costumava, em minha vida antiga, passar horas a fio conversando.
Enquanto me aproximo da livraria, começo a me lembrar das tardes quentes de verão em que ficávamos na varanda declamando poemas, tomando nosso chá e, as vezes estudando. Mamãe ficava uma fera quando me atrasava para o jantar, mas quando estava ali, com ela o tempo parecia parar e orbitar segundo nossos desejos.
Bons tempos! Conforme vou me aproximando, as lembranças ficam mais fortes, quando ligam para mim do trabalho e solicitam minha presença em uma reunião urgente e preciso voltar ao trabalho.
Após alguns dias, quando tudo parece mais sossegado, resolvo tentar ir novamente a livraria, como da 1ª vez, conforme vou chegando perto da livraria, as lembranças aumentam, agora, do lado da varanda, parece que sinto o cheiro do chá e o calor de verão.
Ao adentrar o estabelecimento, sigo automaticamente, como em tempos anteriores as prateleiras de poemas, os versos fortes e românticos que costumávamos ler tornam a minha memória.
Começo a pensar se minhas escolhas foram sábias, se enfrentar todo o preconceito que minhas opções podiam gerar não teria sido melhor (ao menos hoje estaria feliz, ou não), são tantas as perguntas sem respostas, as vontades sem terem sido saciadas. Penso se não teria me arrependido, entre muitas outras questões.
-Pena, que não podemos voltar atrás, construir o lado diferente que eu poderia ter seguido – pensei.
Depois de ter refletido e escolhido meus livros, vou ao caixa, onde me deparo com um rosto familiar, e ao notar teu nome registrado no crachá, retiro rapidamente meu cartão de credito da bolsa, e após o apresentar, os olhos de Christine brilham – uma reação diferente da que eu esperava receber.
-Taylor!
- Christine!
-Você está do jeito em que a vi pela ultima vez á uns 20 anos atrás! O mesmo brilho nos olhos, o mesmo rosto delicado e o mesmo jeito encantador de tratar a todos! Oh Taylor, venha, vamos nos sentar na varanda e colocar as noticias em dia! – Diz Christine animada, com um sorriso em seu rosto acenando para que sua funcionária assuma o caixa.
Sentamos na mesma varanda, em um dia quente de verão. Parecia um sonho...
-Então Taylor, me conte: como anda seu marido John? Vocês tiveram filhos?
-John está do mesmo jeito de sempre. Fiquei grávida de Anne um ano após ter me casado com John, ele queria muito um filho nosso.
-Taylor, Taylor, como sempre colocando as vontades dos outros acima de seus próprios anseios. – Disse Christine com aquele jeito, só dela de me fazer refletir.
-Me diga você Christine, o que fez da vida nos últimos anos, não vou perguntar-lhe se você se casou, pois seria em vão. Se eu bem te conheço, passou todos estes anos solteira e na companhia de vários poetas e poetizas, compartilhando seus poemas e criando novas teses sobre o mundo e o que nele existe.
-Você realmente não esqueceu como sou eu! – Disse isso mostrando um sorriso tímido.
Aquele dia, aah aquele dia. Christine parece ter comprado a livraria esperando que eu reaparecesse (como sempre, prevendo minhas atitudes).
Como antigamente, passamos horas conversando sobre tudo sem precisar dizer nada. Trocamos nossos novos números e prometemos manter contato, mantemos contato até de mais eu diria.
No verão seguinte, passamos a nos encontrar como antigamente: nas tardes quentes de verão sempre na varanda declamando poemas, tomando nosso chá e dizendo sobre a vida, tudo ao nosso redor, o mundo, comentando noticias recentes.
Gradualmente, novamente o amor que existia foi ressurgindo, e eu começava a entrar em um conflito interno sobre o que fazer. Ficar no comodismo que aquela família estruturada me oferecia ia contra meus princípios, mas minha partida seria muita emoção á John que recentemente apresentara problemas cardíacos – já previsíveis por sua genética, mas isso não vem ao caso.
Anne não sentiria diferença alguma, estava vivendo em Oxford e dividindo seu apartamento com Kelly, não só o apartamento, mas sua vida inteira (sem seu pai tradicionalista saber, é claro), mas sabia que podia contar comigo pra tudo, mesmo não conhecendo a parte do meu passado que envolve Christine. Nunca havia citado esse nome desde antes de Anne nascer, John acha que Christine é uma amiga, mas nunca gostou de sermos tão amigas.
Dia 13 de novembro, já era quase noite quando John liga e diz que precisara fazer uma viajem inesperada por causa da empresa. Christine e eu queríamos muito viver juntas, a decisão já estava tomada a algum tempo, era só John precisar viajar a trabalho que iríamos fugir. Pra onde? Nem nós mesmas sabíamos, o amor falara mais alto em todos os momentos desde o dia em que nos reencontramos.
Já estava certo, não se passaria mais um minuto após aquela noite que viveríamos separadas, não importasse o preço que pagaríamos por isso. O que enfrentaríamos seria junto, somando forças para superar os obstáculos.
Liguei para Christine dizendo que John viajara naquela tarde a Washington a trabalho:
-Daqui a uma hora estarei em sua casa para irmos embora daqui – Christine sussurrava, pois deixaria sua livraria a “Deus dará” e todos os negócios de sua família.
Juntei minhas coisas rápido, sem me preocupar em dobrar roupas e levar só o essencial, levei o que quis: muitas roupas velhas, alguns livros, apenas o tênis que vestia e meu not-book (onde tinha fotos de minha filha e para decidirmos onde iríamos através dos mapas).
As 19h30min. como o combinado, Christine estava na porta dos fundos de casa, com seu fusca vermelho, de interior branco, antigo, mas cheio de seu charme próprio.
Fomos o mais depressa o possível, para evitar suspeita dos vizinhos enxeridos. O dia amanhecia quando paramos na loja de conveniência de um pacato posto de gasolina para tomarmos café da manhã.
Não havia ninguém do lado de fora, mas como Christine garantira que as panquecas e os ovos mexidos dali eram os melhores da região, continuamos avançando em direção ao posto dentro do Fusca. Quando íamos pará-lo...
Ouvimos tiros e resolvemos abaixar, mas era tarde de mais. Eram dois assaltantes, um deles de rosto familiar – era John.
Não acreditava que aquilo era possível, mas já não me importava. Parei e refleti, quando John me reconheceu e viu que estava fugindo de casa, não pensou duas vezes: mirou em meu peito, mas Christine se jogou em minha frente. Em sua segunda tentativa me matou.
Doloroso não foi morrer, mas sim ver Christine dando sua vida por mim, sua tentativa de me salvar me surpreendera. Pois, quando vi John saindo da loja de conveniência, tive a ousadia de pensar que eram comparsas e que queriam planejar a situação perfeita para se livrarem de mim.
Me dói lembrar em que pensei, e só me restam as palavras para expressar. As lágrimas se cessaram, quando vi que tudo que em instantes pensei eram idéias tolas e sem motivação alguma.
Aqui deixo minhas palavras registradas, para que em vidas posteriores ainda se recorde disso, e que cada lembrança minha seja reforçada por esta historia, que me lembre do motivo de sofrer certas coisas e que eu saiba que tudo isso se iniciou quando achava que o amor havia acabado, melhor dizendo, não havia existido.

sábado, 6 de novembro de 2010

Deplorável!


Na ultima sexta-feira (5/11), lendo o jornal Folha de São Paulo, tomei conhecimento de uma redação que anda circulando dentro da internet. Até hoje não consegui tomar uma decisão sobre o que mais me espanta: a agressão usada nas palavras, ou a maneira que ele escreveu.
Usando termos como: “Eu não sou contra nem a favor, muito pelo contrario”; “Muitos gueis e muitas sapátas”; “Eles deveriam morrer para sempre na vida eterna”.
A redação foi escrita por um jovem de 13 ou 14 anos, deixando-nos indignados por ainda haver casos de absurda ignorância e analfabetismo. Não foram divulgados dados sobre em que lugar aconteceu tal absurdo, porém, o caso foi encaminhado a diretoria da escola que em seguida tomou medidas drásticas. O mínimo a se fazer, não acham?
Ruy Castro – o autor da matéria “Sem Limites”, disse que se as palavras utilizadas na redação fossem ações, se tornaria um grave caso de policia.
Até quando serão toleradas tais coisas em nosso país? O país de todas as cores, da mistura de todas as raças, das diversas culturas, das grandes riquezas naturais, literárias e dos grandes talentos.
Só peço para que reflitam!
ABAIXO A REDAÇÃO!